domingo, 9 de dezembro de 2012

Não Existe Amor ao Próximo

Evangelho significa "boas novas". A mensagem de Jesus ganhou esse nome por trazer novos conceitos, um novo prisma para as coisas do cotidiano. Dentro de sua "boa nova" ele trouxe um novo conceito de Amar. Ele disse que devemos amar o nosso próximo. Só que, como os fariseus e religiosos da época, nós temos a péssima mania de amar apenas os iguais.

Se o próximo for diferente, nem adianta que não tem amor. Você pode está pensando em diferença estética, mas quando falo de diferença, falo de diferença mesmo. Um casal de homossexuais que tem um filho adotado vem morar do lado da sua casa. Se você tem problemas com as "práticas" homossexuais, seu amor por eles não vai ser inteiro. Não vai ser o mesmo amor que você dá por aquele cara que quer ser converter ao cristianismo

Nós temos dificuldades de amar pessoas com diferenças, isso é fato. Cristãos tem dificuldade de amar uma pessoas que "não tem chance de se converter" ao cristianismo. Amamos com segundas intenções. Amamos pra converter. Se percebermos que essa pessoa é muito convicta  na sua religião ou orientação sexual, o amor acaba. Parece que o pensamento comum é: "se eu demonstrar amor por esse cara que não tem nada a ver com minha religião, pode ser que a galera da minha religião intenda que eu estou compactuando com as práticas dele". Isso é terrível, principalmente pra um cristão.

Quando Jesus ensinou amor ao próximo, Ele falava disso. Que o próximo não tem nome, não tem cor, não tem etnia, não tem orientação sexual, não tem religião, ele é o próximo. O próximo pode ser qualquer um, e como Cristão, você vai ama-lo. O amor de Cristo é manifestado por seus seguidores, e esse amor não é uma amor pra converter é um amor pra amar, só isso.

Muitos querem ver um cego enxergar, um paraplégico andar, mas eu ainda tô pra ver o "Amor ao Próximo Sem Interesses".